A exposição “Jóias de Nazaré 2010 e Nazaré de Todos Nós – Arte Recoberta de Fé” vai de 01 a 30 de outubro, na Casa do Artesão no Espaço São José Liberto.O horário da visitação vai de segunda a sábado, de 09 às 19h, e aos domingos e feriados, de 10 às 19h. A entrada é franca.
Jóia by Rosa Leal
Foto/crédito: Carlos Sodré da Agência Pará
Missa e música abriram a exposição de joias e mantos em homenagem à Virgem de Nazaré
O trabalho de mais de 50 profissionais envolvidos na criação e produção de 92 joias, e dos criadores de 12 mantos, que retratam traços da religiosidade paraense em vários municípios do Estado, pode ser visto até 30 de outubro no Espaço São José Liberto/Polo Joalheiro do Pará.
O trabalho de mais de 50 profissionais envolvidos na criação e produção de 92 joias, e dos criadores de 12 mantos, que retratam traços da religiosidade paraense em vários municípios do Estado, pode ser visto até 30 de outubro no Espaço São José Liberto/Polo Joalheiro do Pará.
A exposição “Joias de Nazaré 2010 e Nazaré de Todos Nós – Arte Recoberta de Fé” foi aberta na noite de sexta-feira (1º), após a celebração de uma missa na Capela pelo frei Eudir da Silva, da Paróquia de São Francisco de Assis, e a condução da imagem de Nossa Senhora de Nazaré até o local da exposição, com as pessoas cantando hinos religiosos.
A mostra Joias de Nazaré, realizada desde 2003, chega à oitava edição com um número recorde de peças e, pela primeira vez, integrada à exposição Nazaré de Todos Nós, promovida pela Secretaria de Estado de Cultura (Secult), via Museu do Círio.
Após receber o manto com o qual ficará durante a exposição, entregue pela diretora do Museu de Gemas do Pará, Anna Cristina Meireles, a imagem de Nossa Senhora de Nazaré foi saudada por alunos da Escola de Música da Universidade Federal do Pará (Emufpa), que integram a Orquestra Infanto-juvenil “Helena Maia”. Sob a regência da professora Silvia Matos, os alunos – na faixa etária de 10 a 16 anos -, executou obras de compositores clássicos, como Händel, e populares, como Waldemar Henrique e Luiz Gonzaga.
Diversidade -
Ouro, prata e uma variedade de gemas minerais – com destaque para diamante, granada, ametista, peridoto, quartzo, crisopázio, malaquita, topázio, esmeralda, rubi, água marinha, turmalina, turquesa e citrino -, além de gemas orgânicas, como chifre de búfalo, resina de tucumã, babaçu e madeira, estão entre os materiais caprichosamente trabalhados por ourives, cravadores, lapidários e artesãos. Eles deram forma aos projetos que saíram da inspiração de designers e criadores de joias, durante o workshop coordenado pela professora Rosângela Gouvêa, coordenadora do curso de Design de Produtos da Universidade do Estado do Pará (Uepa).
Rosângela, que também é designer de joias e uma das pioneiras do Polo Joalheiro, destaca o avanço na qualidade das peças produzidas pelos profissionais paraenses, tanto em criatividade quanto em acabamento, opinião compartilhada pela diretora executiva do Espaço São José Liberto, Rosa Helena Neves. “Se não fosse o trabalho dos nossos artistas, não teríamos esse deleite diante dos mantos. A cada ano, a exposição está mais bonita”, disse a diretora, na abertura do evento.
Outro pioneiro do Polo Joalheiro, o ourives Irlândio Matos, define cada exposição como “um momento único, uma superação”. Segundo ele, ao fazer uma peça para a exposição, o ourives “tem que abrir o coração, para deixar o sentimento fluir. É uma entrega total”.
Rosângela, que também é designer de joias e uma das pioneiras do Polo Joalheiro, destaca o avanço na qualidade das peças produzidas pelos profissionais paraenses, tanto em criatividade quanto em acabamento, opinião compartilhada pela diretora executiva do Espaço São José Liberto, Rosa Helena Neves. “Se não fosse o trabalho dos nossos artistas, não teríamos esse deleite diante dos mantos. A cada ano, a exposição está mais bonita”, disse a diretora, na abertura do evento.
Outro pioneiro do Polo Joalheiro, o ourives Irlândio Matos, define cada exposição como “um momento único, uma superação”. Segundo ele, ao fazer uma peça para a exposição, o ourives “tem que abrir o coração, para deixar o sentimento fluir. É uma entrega total”.
Profissionais -
Participam da exposição os produtores Amajoia, Hanna Mariah, Clara Amorim, Amorimendes, Fábio Monteiro, L&B, Ana Cassia, Da Natureza, Vânia Sabat, Rosa Leal, Ourogema, Francileudo Furtado, IM Joias, Eli Cascaes, Amazonita Joias, Ivete Negrão, Brilho da Amazônia, Celeste Heitmann, HS Criações, D’Sales, Camilla Amaral, Circe Silva, Montenegro’s, Amazon Art Joias e Bel Roque.
Os projetos das peças são de autoria de Joelson Leão, Bárbara Muller, Lídia Abrahim, Clara Amorim, Júlia Mendes, João Amorim, Fábio Monteiro, L&B, Ivete Negrão, Camilla Amaral, Ismael Lima, Joseli Limão, Vânia Sabat, Rosa Leal, Felipe Braun, Nilma Arraes, Eli Cascaes, Circe Silva, Clarisse Fonseca, Celeste Heitmann, Selma Montenegro, Lindalva Azevedo e Bel Roque.
O trabalho de ourivesaria foi feito por Joelson Leão, Naldo Pereira, Anderson Moraes, Edu Mendes, Carlos Eduardo, L&B, Ismael Lima, Paulo Filgueira, João Tavares, Ourogema, Amajoia, Filipe Santa Brígida, Francileudo Furtado, Pedro Ronaldo, Francisco de Assis, José Raimundo Cardoso, Brilho da Amazônia, José Cardoso, Hemerson Bezerra, HS Criações, D’Sales, Anderson Moraes, Camilla Amaral, José Odir, Onézimo Calado, Charles Cordovil, Ledison Azevedo e Rahma.
Os projetos das peças são de autoria de Joelson Leão, Bárbara Muller, Lídia Abrahim, Clara Amorim, Júlia Mendes, João Amorim, Fábio Monteiro, L&B, Ivete Negrão, Camilla Amaral, Ismael Lima, Joseli Limão, Vânia Sabat, Rosa Leal, Felipe Braun, Nilma Arraes, Eli Cascaes, Circe Silva, Clarisse Fonseca, Celeste Heitmann, Selma Montenegro, Lindalva Azevedo e Bel Roque.
O trabalho de ourivesaria foi feito por Joelson Leão, Naldo Pereira, Anderson Moraes, Edu Mendes, Carlos Eduardo, L&B, Ismael Lima, Paulo Filgueira, João Tavares, Ourogema, Amajoia, Filipe Santa Brígida, Francileudo Furtado, Pedro Ronaldo, Francisco de Assis, José Raimundo Cardoso, Brilho da Amazônia, José Cardoso, Hemerson Bezerra, HS Criações, D’Sales, Anderson Moraes, Camilla Amaral, José Odir, Onézimo Calado, Charles Cordovil, Ledison Azevedo e Rahma.
Mantos –
A mostra Nazaré de Todos Nós foi criada a partir de um projeto de pesquisa, realizado com o objetivo de conhecer os Círios realizados em outros municípios paraenses, além da capital. A Secult selecionou 12 municípios e localidades, incluindo uma área remanescente de quilombo, no nordeste paraense. Segundo o diretor do Museu do Círi, Jean Carlos, “mostrar os Círios do interior nos incentivou a juntar as duas exposições que homenageiam a padroeira do Pará”.
Os mantos expostos já participaram de procissões em Belém, Vigia de Nazaré, São Miguel do Guamá, Moju, Barcarena, Marabá, Bragança, São João de Pirabas e Cametá, e nas vilas de Apeú e Macapazinho (ambas no município de Castanhal), Pitimandeua (área quilombola entre os municípios de Castanhal e Inhangapi) e Boa Vista (em Santa Izabel do Pará).
Os mantos expostos já participaram de procissões em Belém, Vigia de Nazaré, São Miguel do Guamá, Moju, Barcarena, Marabá, Bragança, São João de Pirabas e Cametá, e nas vilas de Apeú e Macapazinho (ambas no município de Castanhal), Pitimandeua (área quilombola entre os municípios de Castanhal e Inhangapi) e Boa Vista (em Santa Izabel do Pará).
Promoção: Instituto de Gemas e Joias da Amazônia (Igama) e Secretaria de Estado de Cultura (Secult)/Museu de Gemas do Pará e Museu do Círio.
Apoio: Secretaria de Estado de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia (Sedect), Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-PA) e Associação dos Amigos dos Museus (AMU-PA).
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