Acreditem se quiser, apesar de ter publicado vários editoriais até com lojas daqui... Ainda, tem consumidora (paraense) de moda, procurando a badalada calça “sarouel” (estilo nipônico e indiano) pelo nome de “fundilhuda” e a calça jodhpur (releitura traje indiano de equitação) como “orelha de elefante”, é mole?!
E para completar, chegam dizendo assim para as vendedoras: -”Me arranja uma blusa que “combine” com essa calça, para ver se começo a gostar dela”...rsrs
Sinceramente não precisa gostar da calça, todavia, chamar pelo nome errado é provocação (que é muito feio!) ou falta de informação, que considero o mesmo que não ter noções de informática, inglês, gastronomia, etc. E não é por falta de oportunidades, uma vez que a mesma, está nas principais revistas femininas do país, circulando pelos salões de beleza, com fotos de celebridades e pessoas comuns vestidas no estilo casual e até na alfaiataria.
Calma! Não precisa usar algo que não gosta só porque “está na moda”! Mas se tem curiosidade não custa tentar. Há um “leque de opções” com tecidos fluídicos e cores escuras, tudo para “não engordar”. Cuidado para não se tornar uma “fashion victims”, para chamar atenção. Mas, é possível “lançar mão” das novidades sem cair no ridículo. Acompanhar a contemporaneidade é não deixar-se ficar “pra trás”, pois até as calças e blazers clássicos mudam de shapes, ora mais secos ou amplos, curtos ou longos.
Já deu para perceber que a moda, hoje, é muito mais que “vestir-se para cobrir o corpo”, moda é expressão social, cultural, etc. Portanto, permita-se experimentar ao ponto de ser “estilista de si mesma”, mas sem perder o senso critico (ex: posição social, corpo e idade, etc).
Invista em você, seu maior patrimônio!
Texto Publicado na minha coluna de moda na Revista Diário ( Jornal Diário do Pará), dia 29/03/2009.