segunda-feira, 16 de março de 2009

Veja matéria sobre cosméticos orgânicos ...

Adorei a matéria sobre a venda dos cosméticos orgânicos na revista Época e achei interessante compartilhar com quem lê o blog.
ÉPOCA dá a resposta com uma lista de produtos desse tipo e outros que têm “marketing verde” para o leitor não se arrepender depois da compra:

O que faz de um cosmético um produto orgânico? Como no Brasil não há uma regulamentação oficial da Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) para o produto, saber responder a essa pergunta pode evitar que você gaste mais do que deveria ou use um produto que, na verdade, não traz nenhum benefício orgânico.
No Brasil, os principais selos são do Instituto Biodinâmico (IBD) e da francesa Ecocert, que segue as mesmas diretrizes de outras seis certificadoras da Europa. Cada um, no entanto, tem critérios diferentes e muito rigorosos (leia o quadro na próxima página). “Não existe uma linguagem mundial para dizer quem é orgânico”, diz o cosmetologista Maurício Pupo.
O que faz dos orgânicos e naturais diferentes dos cosméticos convencionais é uma porcentagem variada de ingredientes certificados, dependendo do selo. Eles não possuem matéria-prima sintética, derivados de petróleo (como silicone e óleos minerais) ou produtos geneticamente modificados e testados em animais. Também são livres de agrotóxicos.
A produção dos orgânicos em escala industrial é praticamente impossível por causa do alto custo, diz Pupo. Por isso, as empresas criam caminhos mais fáceis para fazer produtos que carreguem o conceito de “natural ou orgânico”, mas com fabricação viável. São os chamados “bio”, fruto de acordos entre grandes laboratórios europeus interessados no apelo comercial dos orgânicos, mas incapazes de produzi-los em larga escala.
Cada empresa costuma atender a apenas parte das exigências de certificação: ou usam algum ingrediente com certificação de orgânico ou natural, ou não testam em animais, ou não usam produtos derivados de petróleo ou, ainda, alguns desses itens somados.
Veja mais detalhes no site:
Você é um consumidor verde?
Saiba as características de um consumidor verde, segundo o IBD - Leva em conta o impacto ambiental na produção e no consumo para avaliar a qualidade de um produto;
- Está disposto a pagar preço maior por produtos ecológicos;
- Não se importa com embalagem, que deve ser simples e atender as necessidades a que se propõe;
- Prefere produtos com embalagens biodegradáveis, recicláveis ou retornáveis;
- Prefere não carregar compras em embalagem de plástico;
- Escolhe produtos isentos de corantes;
- Está atento à biodegradabilidade ou degradabilidade do produto;
- Recusa produtos que contenham derivados de flora em extinção;
- Recusa produtos que contenham derivados provenientes de sacrifício animal
- Procura produtos certificados e valoriza a certificação;
- Está atento ao comportamento e cultura das empresas;
- Valoriza a responsabilidade sócio-ambiental;
- Não aceita produtos testados em animais.

Critica de moda...

Vestido longo estampado/verão/2008


Vestido xadrez - verão/2008

Realmente deve ser difícil vender moda aqui em Belém...Ou, o lojista não vende porque seu consumidor não compra, ou, o cliente não compra porque não vê oferta. Já escutei que alguns representantes não conseguem vender o “hype” da moda para determinados lojistas, pois esses dizem que seus clientes é que não compram. E assim, a moda custa a chegar por aqui.

Estou falando de comprar moda atualizada, aquela que é proposta por marcas formadoras de opinião, lançadas nos showrooms e passarelas a cada 06 meses, antes da próxima coleção/estação chegar. E que estão nas vitrines e na mídia, digamos que uma “trendy” que pode ser absorvida na integra ou adaptada.
Segundo pesquisas, os “fashionistas” absorvem a moda de imediato e seu “time” de uso tem uma média de 06 meses e a grande massa, quase 01 ano depois. Principalmente nas cidades que não tem pólo industrial de moda e consequentemente, menor acessibilidade.


Sem querer generalizar, pois sei que tem muita gente que gosta de novidade também. Mas não posso deixar de registrar fatos que acontecem por aqui. Ou seja, de gente que demora assimilar essas tendências.


Imagine que somente agora é que a mulherada está começando a procurar vestidos longos (estilos casuais) estampados, justamente quando já estão saindo de moda ( o longos estão mais nos looks festas) e o comprimento midi ou “longuete” é que está em voga. Essa demanda seria por causa dos looks de algumas novelas que enfocam o verão, surf e praia? Mas, já estamos no inverno chuvoso e consequentemente as roupas ficam mais escuras, o comprimento encurta para não encharcar as barras dos vestidos ou das calças quando descemos do carro para ir a qualquer lugar a pé, certo?!


Bem, as vendedoras até tentam explicar que só tem o que sobrou da liquidação, pois já estão recebendo a nova coleção de inverno, mas tem gente que ainda sai reclamando.

Só para se ter uma idéia da desinformação de moda, é que várias consumidoras rejeitaram o xadrez colorido que algumas multimarcas e franquias paraenses apostaram seis meses atrás, já que na São Paulo Fashion Week várias marcas apostaram como a Cavalera, “Do Estilista”, dentre outras. Tudo no estilo "grunge", “country urbano” ou “romantismo campestre trazendo vestidinhos retrôs, coletes, short saruel...e nada! O motivo? Acharam o xadrez parecido com o traje de “festa junina” e, só agora é que chegou na C&A de Belém. Será que a demanda só vai acontecer quando começar a novela do "povo brejeiro"?