Realmente deve ser difícil vender moda aqui em Belém...Ou, o lojista não vende porque seu consumidor não compra, ou, o cliente não compra porque não vê oferta. Já escutei que alguns representantes não conseguem vender o “hype” da moda para determinados lojistas, pois esses dizem que seus clientes é que não compram. E assim, a moda custa a chegar por aqui.
Estou falando de comprar moda atualizada, aquela que é proposta por marcas formadoras de opinião, lançadas nos showrooms e passarelas a cada 06 meses, antes da próxima coleção/estação chegar. E que estão nas vitrines e na mídia, digamos que uma “trendy” que pode ser absorvida na integra ou adaptada.
Segundo pesquisas, os “fashionistas” absorvem a moda de imediato e seu “time” de uso tem uma média de 06 meses e a grande massa, quase 01 ano depois. Principalmente nas cidades que não tem pólo industrial de moda e consequentemente, menor acessibilidade.
Segundo pesquisas, os “fashionistas” absorvem a moda de imediato e seu “time” de uso tem uma média de 06 meses e a grande massa, quase 01 ano depois. Principalmente nas cidades que não tem pólo industrial de moda e consequentemente, menor acessibilidade.
Sem querer generalizar, pois sei que tem muita gente que gosta de novidade também. Mas não posso deixar de registrar fatos que acontecem por aqui. Ou seja, de gente que demora assimilar essas tendências.
Imagine que somente agora é que a mulherada está começando a procurar vestidos longos (estilos casuais) estampados, justamente quando já estão saindo de moda ( o longos estão mais nos looks festas) e o comprimento midi ou “longuete” é que está em voga. Essa demanda seria por causa dos looks de algumas novelas que enfocam o verão, surf e praia? Mas, já estamos no inverno chuvoso e consequentemente as roupas ficam mais escuras, o comprimento encurta para não encharcar as barras dos vestidos ou das calças quando descemos do carro para ir a qualquer lugar a pé, certo?!
Bem, as vendedoras até tentam explicar que só tem o que sobrou da liquidação, pois já estão recebendo a nova coleção de inverno, mas tem gente que ainda sai reclamando.
Só para se ter uma idéia da desinformação de moda, é que várias consumidoras rejeitaram o xadrez colorido que algumas multimarcas e franquias paraenses apostaram seis meses atrás, já que na São Paulo Fashion Week várias marcas apostaram como a Cavalera, “Do Estilista”, dentre outras. Tudo no estilo "grunge", “country urbano” ou “romantismo campestre” trazendo vestidinhos retrôs, coletes, short saruel...e nada! O motivo? Acharam o xadrez parecido com o traje de “festa junina” e, só agora é que chegou na C&A de Belém. Será que a demanda só vai acontecer quando começar a novela do "povo brejeiro"?
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