quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Artesãos paraenses participam de exposição em São Paulo


Artistas de vários países emprestam sua criatividade na montagem de um presépio natalino com diferencial de matérias primas. Até o próximo dia 18 (domingo), na Exposição Presépios do Mundo, no Shopping Jardim Sul, em São Paulo. Oferecendo ao público, uma variedade de presépios confeccionados com materiais que incluem desde arame e madeira, até elementos típicos da Amazônia, como as fibras de miriti e patchouli.



O artesanato do Pará está representado na exposição com presépios criados pelos artesãos Raimunda Toscano, Darlindo Oliveira e Josias Plácido Alcântara Silva, que comercializam seus produtos na Casa do Artesão, no Espaço São José Liberto.

Raízes e fibras do miriti, folha seca de açaí e sementes foram usados por Raimunda Toscano – que há anos confecciona sachês e bonecos perfumados - para compor um dos presépios da mostra. Já o artesão Darlindo Oliveira, um dos mais conhecidos mestres balateiros do Estado, criou os personagens com a balata, seiva extraída da balateira, árvore típica do oeste paraense.

A fibra de miriti – palmeira regional conhecida por fornecer a matéria prima para brinquedos e objetos de decoração - também foi usada por Josias Plácido Alcântara, que juntou a sua criação o perfume inconfundível do patchouli, outra raiz típica da Amazônia.

Diversidade - A exposição inédita é composta de 40 presépios, oriundos de 20 países da África, Ásia e América Latina. Entre os trabalhos expostos, seis são do Brasil. Além das criações dos três artesãos paraenses, destacam-se ainda os presépios criados pelo jardineiro e artesão Estevão Conceição e pelo estilista Celso Munhoz, que já trabalhou na Vogue Paris e na Marie Claire França.

Presentear o público neste Natal com um pedacinho da cultura e da tradição de várias partes do planeta, por meio dos presépios, que são um dos principais símbolos da data, foi o que nos motivou a trazer a exposição”, informa Carla Sabato, gerente de Marketing do Jardim Sul. “Escolhemos os artistas de maneira que retratassem a diversidade da cultura brasileira, ressalta.

Segundo Thiago Gama, gerente comercial do Espaço São José Liberto, a participação de artesãos do Pará na mostra internacional “valoriza o trabalho dos artistas locais, que fazem da atividade manual não apenas fonte de geração de renda e ocupação para centenas de outros profissionais, mas também um elemento de divulgação da cultura regional”.

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