Artistas de vários países emprestam sua
criatividade na montagem de um presépio natalino com diferencial de matérias primas.
Até o próximo dia 18 (domingo), na Exposição Presépios do Mundo, no Shopping
Jardim Sul, em São Paulo. Oferecendo ao público, uma variedade de presépios
confeccionados com materiais que incluem desde arame e madeira, até elementos
típicos da Amazônia, como as fibras de miriti e
patchouli.
O artesanato do Pará está representado na exposição com presépios criados
pelos artesãos Raimunda Toscano, Darlindo Oliveira e Josias Plácido Alcântara
Silva, que comercializam seus produtos na Casa do Artesão, no Espaço São José
Liberto.
Raízes e fibras do miriti, folha seca de açaí e sementes foram usados por
Raimunda Toscano – que há anos confecciona sachês e bonecos perfumados - para
compor um dos presépios da mostra. Já o artesão Darlindo Oliveira, um dos mais
conhecidos mestres balateiros do Estado, criou os personagens com a balata,
seiva extraída da balateira, árvore típica do oeste paraense.
A fibra de miriti – palmeira regional conhecida por fornecer a matéria
prima para brinquedos e objetos de decoração - também foi usada por Josias
Plácido Alcântara, que juntou a sua criação o perfume inconfundível do
patchouli, outra raiz típica da Amazônia.
Diversidade - A exposição inédita é composta de 40 presépios, oriundos de
20 países da África, Ásia e América Latina. Entre os trabalhos expostos, seis
são do Brasil. Além das criações dos três artesãos paraenses, destacam-se ainda
os presépios criados pelo jardineiro e artesão Estevão Conceição e pelo
estilista Celso Munhoz, que já trabalhou na Vogue Paris e na Marie Claire
França.
“Presentear o público neste Natal com um pedacinho da cultura e da
tradição de várias partes do planeta, por meio dos presépios, que são um dos
principais símbolos da data, foi o que nos motivou a trazer a exposição”,
informa Carla Sabato, gerente de Marketing do Jardim Sul. “Escolhemos os
artistas de maneira que retratassem a diversidade da cultura brasileira”,
ressalta.
Segundo Thiago Gama, gerente comercial do Espaço São José Liberto, a
participação de artesãos do Pará na mostra internacional “valoriza o trabalho
dos artistas locais, que fazem da atividade manual não apenas fonte de geração
de renda e ocupação para centenas de outros profissionais, mas também um
elemento de divulgação da cultura regional”.
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